Produções científicas brasileiras recentes sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

Authors

  • Lucas Emmanuel Lopes e Santos Universidade Federal Fluminense
  • Cecília Souza Oliveira Universidade Federal Fluminense

Abstract

Resumo: As pessoas que são portadoras de TDAH podem apresentar prejuízos em diversos contextos de suas vidas, uma vez que as funções executivas e os processos atencionais são necessários para a realização de grande parte das tarefas que realizamos no dia a dia, particularmente aquelas que exigem esforço mental. O objetivo deste estudo foi o de avaliar a produção científica sobre TDAH do período de 2011 a 2015. Para efetuar esta revisão, foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados da SciELO por artigos publicados no Brasil, dentro do período pré-estabelecido. Evidenciamos que: 1) o TDAH ainda tem sido pouco explorado nas publicações nacionais, 2) a temática tem sido abordada a partir de uma perspectiva multidisciplinar, 3) a quantidade de amostra utilizada nos artigos ainda é reduzida e 4) muitos dos testes psicológicos utilizados para auxílio diagnóstico não são padronizados para a população brasileira. Este panorama dos artigos publicados recentemente nos indica que, diante da elevada prevalência na nossa população e dos diversos impactos que este transtorno pode apresentar, ainda são necessárias mais investigações, com amostragens maiores e que possam utilizar testes psicológicos que obedeçam aos critérios de padronização para o nosso país. 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Lucas Emmanuel Lopes e Santos, Universidade Federal Fluminense

Estudante de Psicologia da Universidade Federal Fluminense 

Cecília Souza Oliveira, Universidade Federal Fluminense

Docente da Universidade Federal Fluminense 

References

BARTHOLOMEU, D.; SISTO, F.F.; RUEDA, F.J.M (2006). Dificuldades de aprendizagem na escrita e características emocionais de crianças. Psicologia Estudo. 11 (1), 140-146.

BERTOLUCCI, PHF. (2003). Cognição. Em J. A. Levy & A. S. B. Oliveira (Orgs.), Reabilitação em doenças neurológicas – guia terapêutico prático. (pp. 73–80). São Paulo, SP: Ed. Atheneu.

CAPELLINI, AS.,& SMYTHE, I. (2008). Protocolo de Avaliação de Habilidades Cognitivo – Linguísticas. Livro do Profissional e do Professor. Marília: Fundepe.

CESAR, E.L.R; WAGNER, G.A.; CASTALDELLI-MAIA, J.M.; SILVEIRA, C.M.; ANDRADE, A.G.; OLIVEIRA, L.G. (2012). Uso prescrito de cloridrato de metilfenidato e correlatos entre estudantes universitários brasileiros. Rev. Psiq. Clín. 39(6): 183-8.

FONTANAL, R. S; VASCONCELOS, M. M; WERNER, J. Jr; GÓES, F. V; LIBERAL, E. F. (2007). Prevalência de TDAH em quatro escolas públicas brasileiras. Arq Neuropsiquiatr; 65(1):134-137.

FORGUS, R.H. (1981). Percepção: O Processo Básico do Desenvolvimento Cognitivo. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária.

GAZZANIGA, MS., IVRY, R B. & MANGUM, GR. (2006). Neurociência cognitiva. Porto Alegre, RS: Artmed.

HAMDAM, AC; PEREIRA, APA. (2008). Avaliação Neuropsicológica das Funções Executivas: Considerações Metodológicas. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(3), 386-393.

LOPES, R. M. F; FARINA, M; WENDT, G. W; ESTEVES, C. S; ARGIMON, I. I. L. (2012). Sensibilidade do WISC-III na identificação do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade(TDAH). Cuad. neuropsicol. vol.6 no.1.

LORING, D. (Ed.). (1999). INS Dictionary of neuropsychology. New York: Oxford University Press.

MATTOS, P. No mundo da lua: perguntas e respostas sobre Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos. 4. ed. São Paulo, SP: Lemas Editorial, 2005.

NORMAN, D. & SHALLICE, T. (1986). Attention to action: Willed and automatic control of behavior.

NORONHA, A. P. (2002). Os Problemas Mais Graves e Mais Frequentes no Uso dos Testes Psicológicos. Psicologia: Reflexão e Crítica, 15(1), pp. 135-142.

POSNER, M.I. (1994). Attention: The Mechanism of Consciousness. Proc. Natl. Acad. Sci., 91.7398-7403.

ROHDE, L. A., MIGUE, E, M. C., BENTTI, L., GALLOIS, C., & KIELING, C. (2004). Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade na infância e adolescência: considerações clínicas e terapêuticas. Revista de Psiquiatria Clínica, 31(3), 124-131.

ROHDE, L. A; BARBOSA, G. B; TRAMONTINA, S; POLANCZYK. (2000). Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Rev. Bras. Psiquiatr. vol.22 s.2.

ROIZBLATT, A. , BUSTAMENTE, F., BACIGALUPO, F.(2003). Transtorno por déficit atencional con hiperactividad em adultos. Revista Médica Chile, 131, 1195-1201.

SERAPIONI, M. (2000). Métodos qualitativos e quantitativos na pesquisa social em saúde: algumas estratégias para a integração. Ciênc. saúde coletiva. vol.5 no.1 Rio de Janeiro.

STERNBERG, R. (2008). Psicologia Cognitiva. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora.

SUEHIRO, A. C. B., & Santos, A. A. A. (2005). O Bender e as dificuldades de aprendizagem: Estudo de validade. Avaliação Psicológica, 4, 23-31.

VASCONCELOS, M. M; WERNER, J. Jr; MALHEIROS, A. F. A; LIMA, D. F. N; SANTOS, I. S. O; BARBOSA, J. B. (2003). Prevalência do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade numa escola pública primária. Arq Neuropsiquiatr;61(1):67-73.

Published

2017-07-08

How to Cite

Santos, L. E. L. e, & Oliveira, C. S. (2017). Produções científicas brasileiras recentes sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Conhecendo Online, 2(1). Retrieved from https://conhecendoonline.emnuvens.com.br/revista/article/view/17

Issue

Section

Biológicas e Saúde